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Mostrando postagens de setembro 12, 2014
HISTORINHA: O Aluno Ladrão Um discípulo do mestre zen Bankei foi pego roubando durante a aula. Todos os outros pediram a expulsão dele, mas Bankei resolveu não fazer nada.  Dias depois, o aluno ladrão voltou a roubar, e o mestre continuou calado. Inconformados, os outros discípulos exigiram que o ladrão fosse punido, já que o mau exemplo não podia continuar. Disse Bankei. - Como vocês são sábios. Aprenderam a distinguir o certo do errado, e podem estudar em qualquer outro lugar. Mas este pobre irmão não sabe o que é certo ou errado e só tem a mim para ensiná-lo. Os discípulos nunca mais duvidaram da sabedoria e da generosidade Bunkei, e o ladrão nunca mais tornaram a roubar.
HISTORINHA: Cuidado Com o Ócio Um jovem eremita se dirige ao abade e lhe segreda suas penas: - Abade, apesar de rezar, meditar, trabalhar e fazer penitencia, sente-se assaltado por maus pensamentos. O abade aconselha: - Meu filho, mude de trabalho, invente uma esteira diferente daquela sobre a qual você repousa. “Que conselho estranho”. Pensou o monge. Todavia começa a trabalhar, gasta o dia inteiro, e cheio de alegria, mostra a esteira ao abade. Mas no dia seguinte voltam os maus pensamentos, e o jovem volta ao abade: - Padre, o demônio continua a me atormentar. O que posso fazer? - Ah! É verdade? Invente outro modelo de esteira. As coisas continuaram assim por algum tempo: esteiras sempre mais bonitas e elaboradas saíram das mãos do jovem eremita. Mas a ação perturbadora do mal não cessava, e o monge sofria. Todavia, o conselho do abade era sempre o mesmo: - Coragem, faça outra esteira diferente. A Tebaida, região do Egito foi invadida por tecidos de junco orig
É Natal quando... Estendemos a mão a quem precisa. Acolhemos o pequeno e o fraco. Doamos um sorriso a quem está triste. Partilhamos o sofrimento dos outros. Lutamos pela paz. Promovemos a justiça. Dom Franco Masserdoti
O Cisco No Olho Um jovem casal se mudou para Teresina. Chegando à cidade, começaram a arrumar a nova casa. A vizinha comentou com o marido, olhando pela janela: - Essas jovens esposas não sabem lavar roupa. Que toalha encardida, coitado do marido! E todos os dias, durante o café da manhã, ela tinha uma crítica. Olhando pela janela, dizia: - Meu bem, que porca é nossa vizinha. Os lençóis, no varal, estão sujos; as calças do marido dá dó de ver, aquela camisa que deveria ser branca nem tem mais cor... Dia-a-dia ela fazia crítica, até que num sábado, ela levou um susto e falou para o marido: - Meu bem, que milagre! Ela aprendeu a lavar roupa. Nossa que brancura! Venha ver. Qual sabão será que ela está usando? Ah, eu tenho que descobrir! O marido então, sorrindo, respondeu: - Minha querida, não é um novo sabão. Simplesmente lavei a nossa janela.