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Mostrando postagens de setembro 17, 2014
O CORAÇÃO... Coração apaixonado não enxerga tropeço.  Coração de mãe não se engana. PROVÉRBIOS

Dois anjos: O anjo bom e o anjo mal

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No ano de 1476, dois homens conversam no interior de uma igreja medieval. Param por alguns minutos diante de um quadro que mostra dois anjos, de mãos dadas, descendo em direção a uma cidade: - Estamos vivendo o terror da peste bubônica. Pessoas estão morrendo. Não quero ver imagens de anjos. Comenta um deles. - Esta pintura é sobre a peste. É uma representação da Lenda Áurea. O anjo vestido de vermelho é Lúcifer, o Maligno. Repara como ele tem preso ao cinto, um pequeno saco. Ali dentro está a epidemia que tem devastado nossas vidas e as vidas de nossas famílias. Diz o outro. O primeiro homem olha outra vez a pintura com cuidado: - Realmente. Lúcifer carrega uma pequena sacola. Entretanto, o anjo que o conduz tem uma aparência serena, pacifica, iluminada. Se Lúcifer traz a Peste, quem é este outro que o leva pela mão! O segundo homem respondeu: - Este é o anjo do Senhor, o mensageiro do Bem. Sem sua permissão, o Mal jamais poderia se manifestar. - O que
MENSAGEM O HOMEM ÚTEIS... Pedro passeava com seu avô por uma Praça de Teresina. Em determinada altura, viu um sapateiro sendo destratado por um cliente, cujo calçado apresentava um defeito. O sapateiro escutou calmamente a reclamação, pediu desculpas e prometeu refazer o erro. Pedro e o avô pararam um café numa lanchonete. Na mesa ao lado, o garçom pediu a um homem que movesse um pouco a cadeira para abrir espaço, o homem irrompeu numa torrente de reclamações e negou-se. O avô disse para o Pedro. - Nunca esqueça o que viu: o sapateiro aceitou uma reclamação, enquanto este homem ao nosso lado não quis mover-se. Os homens úteis, que fazem algo útil, não se incomodam de serem tratados como inúteis. Mas os inúteis sempre se julgam importantes e escondem toda a sua incompetência atrás da autoridade.
A Essência do Perdão Um dos soldados de Napoleão cometeu um crime – a história não conta qual – e foi condenada a morte. Na véspera do fuzilamento, a mãe do soldado foi implorar para que a vida de seu filho fosse poupada: - Minha senhora, o que seu filho fez não merece clemência. A mãe disse: - Eu sei se merecesse, não seria verdadeiramente um perdão. Perdoar é a capacidade de ir além da vingança ou da justiça. Ao ouvir estas palavras, Napoleão cedeu e transformou a pena de morte em exílio. (Coleção Contos do Alquimista: Bosque de Cedros de Paulo Coelho. Editora Caras S.A. São Paulo, 1999).