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Mostrando postagens de novembro 1, 2016

O NOSSO DESEJO DEVE SER FORTE

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O Yoga Ramakrishna ilustra, com uma parábola, a intensidade do desejo que precisamos ter. O mestre levou o discípulo para perto de um lago: - Hoje vou ensiná-lo o que significa a verdadeira devoção. Pediu ao discípulo que entrasse com ele no lago e, segurando a cabeça do rapaz, colocou-a debaixo d’água. O primeiro minuto passou. No meio do segundo minuto, o rapaz já se debatia com todas as forças para livrar-se da mão do mestre e poder voltar à superfície. No final do segundo minuto, o mestre soltou-o. O rapaz, com o coração disparado, levantou-se ofegante e gritava: - O senhor quer me matar! O mestre esperou que ele se acalmasse e disse: - Não desejei matá-lo porque, se desejasse você não estaria mais aqui. Queria apenas saber o que sentiu enquanto estava debaixo d’água. - Eu me senti morrendo! Tudo que desejava na vida era respirar um pouco de ar! - É exatamente isso. A verdadeira devoção só aparece quando só temos um desejo, e morreremos se não conseguirmos realizá-lo. (Cole

A Sabedoria do Raquim

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O sultão estava a bordo de um navio com um dos seus melhores servos. O servo, que nunca havia feito uma viagem de navio. Ele sentou-se no porão do navio choramingando.  Todos foram bondosos para com ele e procuram acalmar-lhe o medo, mas essa bondade chegou somente ao seu ouvido, não ao seu coração medroso.  O rei não aguentava mais ouvir os gritos do seu servo, e a viagem pelas águas azuis, debaixo do céu azul, já não tinha prazer para ele. Então, o sábio Raquim, o medico, aproximou-se dele e disse-lhe: - Vossa majestade, com sua permissão, eu posso acalmá-lo? Sem demorar um instante, o sultão deu-lhe permissão. O Raquim mandou que os marinheiros jogassem o homem no mar; os marinheiros fizeram isso ao chorão com maior prazer. O servo debateu-se na água, fez esforços para respirar, agarrou-se à borda do navio. Então, eles o puxaram para cima, pelos cabelos, daquele momento em diante, ele sentou-se muito quieto num canto. Ninguém ouviu mais uma palavra de medo da sua boca. O su