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Mostrando postagens de novembro 28, 2014

A LINHA E A AGULHA

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A LINHA E A AGULHA Uma pequena história adaptada de um conto de Machado de Assis. A agulha passa por vários estágios de sofrimento até aprender sua função:  o forno abrasador da metalúrgica, o frio intenso da água em que é temperada, o peso esmagador da prensa que a faz atingir sua forma ideal. A partir daí, precisa estar sempre dura, brilhante, e afiada. Depois de todo esse aprendizado, ela enco ntra sua razão de viver: a linha.  A agulha faz o possível para ajudá-la: enfrenta os tecidos mais resistentes, abre os buracos nos locais certos. Mas, quando termina seu trabalho, as misteriosas mãos das costureiras tornam a colocá-la em uma caixa escura; depois de tanto esforço, sua recompensa é a solidão.  Com a linha, entretanto, a história é diferente: a partir deste momento, passa a ir a todos os bailes e festas.

O VALOR DE UM BOM DIA!

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Certa vez, faz alguns anos, um agente de publicidade em Teresina tomou um táxi e pediu ao motorista que o levasse à estação rodoviária. Realizada a corrida, o motorista recusou-se a receber o pagamento da corrida.  O passageiro tomado de surpresa e com certo constrangimento insistiu repetidamente, oferecendo-se até a pagar o dobro. Diante daquela inusitada resistência, o passageiro ficou curioso com aquele ato de renuncia e generosidade. O motorista calmo e tranquilamente, com um sorriso nos lábios, disse: - Moço, há 28 anos trabalho como motorista de táxi nesta cidade e foi o senhor a primeira pessoa que me deu um bom-dia. O agente de publicidade deu notoriedade ao fato nos grandes jornais e na televisão do país, causando assim um impacto coletivo na população de todo nós, porque trouxe à baila como as grandes cidades, em vez de humanizarem as pessoas, mais as brutalizaram e fazem delas feras acuadas.