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Mostrando postagens de janeiro 12, 2015

A LIÇÃO DO VELHO CHEFE INDÍGENA

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Quando o velho chefe começou a acender a pequena fogueira ao lado do riacho, os jovens da tribo se entreolharam, curiosos. Fazia tanto frio naquela noite (a mais longa do ano, ponto máximo do inverno), que até os pequenos riachos estavam congelados... Com gestos lentos e precisos, o velho chefe pendurou sobre o fogo uma panela com água e, enquanto a água esquentava, estendeu uma esteira no chão e colocou sobre elas três tinas de barros, vazias. Quando a água começou a borbulhar, quase 100 graus, o pajé derramou-a na tina que estava à sua direita. Em seguida, colheu do riacho água congelada, próxima de zero grau, e derramou-a na tina que estava à sua esquerda. Na vasilha do meio, juntou água fria e quente, em parte iguais, e derramou um pouco do chá medicinal que estava tomando. Os jovens assistiram a tudo, em silencio e cada vez mais curiosos. O chefe, então, pediu a um deles que colocasse a mão direita na água gelada e a mão esquerda na água quente e que as mantivesse naquela p

O Espelho

Era uma vez homem que só via e realçava o mal em tudo o que fazia. Um dia, ele morreu e “partiu desta para uma melhor”. Só que do lado de lá, havia um companheiro que não largava do seu pé, e o seguia o tempo todo. Era um verdadeiro “mala”: egoísta, pessimista, mal-humorado, critiqueiro, mal-agradecido e que só se sentia bem quando estava mal. O homem, não o suportando mais, foi a um anjo e implorou: - Por favor, livra-me da companhia daquele sujeito. Eu não aguento mais... O anjo, entre admirado e compadecido, respondeu: - Mas não há nenhum companheiro. Aqui só existe um sistema de espelhismo, que faz com que cada um veja e conviva com o que formou de si mesmo. Depende somente de você liberta-se dele. (As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos. Organizada por Alexandre Rangel).

O Galo Vaidoso

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O Galo Vaidoso Vivia e reinava num imenso quintal um majestoso galo vaidoso e que acreditava se o guardião dos dias e, toda a manhã estufava o peito e cantava. O galo sempre pensava ser o rei do galinheiro e dos dias. E dizia: - Foi assim, com avô, meu pai. Certo dia, uma linda galinha de beleza tão esplendorosa quanto o galo foi morar naquele quintal. E como não poderia deixar de ser o galo se apaixonou pela galinha e juntos viveram uma louca noite de amor. Foi tanto amor que atravessou à noite. Veio a madrugada e com ela o sono e o descanso para os amantes. O vaidoso galo dormiu tão profundamente que não conseguiu acordar com os primeiros raios solares. E quando o astro rei já brilhava triunfante ao azul do céu, o galo acordou e assustou-se: - Eu estava dormindo? E o galo compreendeu naquele instante que todos os dias começavam sem o seu canto. Ele compreendeu que não era o senhor dos dias. Desconsolado e triste, procurou o guru do galinheiro, no alto do