OS ESPÍRITOS DIANTE DA MORTE: MORTE NO TRÂNSITO!



O dia em que morri era um dia normal de colégio... 
- Me lembro que peguei o carro da minha mamãe... Não importa como o acidente aconteceu, eu estava fazendo besteira – correndo demais, assumindo riscos malucos. Mas estava aproveitando minha liberdade e me divertindo. A última coisa de que me lembro foi ultrapassar uma senhora que parecia estar indo muito devagar. Ouvi um estrondo e senti um tranco terrível. Vidro e aço voaram para todo lado. Todo o meu corpo pareceu virar do avesso. Ouvi meu próprio grito.De repente, acordei. Tudo estava em silêncio... 
Meu corpo esta estraçalhado. Eu estava coberto de sangue. Havia pedaços de vidro partido por todo lado. Achava estranho não sentir nada... 

“Não posso estar morto. Tenho só 17 anos. Tenho um encontro hoje à noite. Tenho uma vida maravilhosa pela frente. Ainda nem vivi. Não posso estar morto!” 
Mas tarde fui colocado em uma gaveta. Meus pais vieram me identificar... o enterro foi estranho. 
Vi todos os meus parentes e amigos andarem na direção do caixão. Eles olharam para mim com os olhos mais tristes que já vi. Alguns amigos estavam chorando. 

- Por favor, alguém me acorde!Tire-me daqui. Não posso suportar ver mamãe e papai sofrendo tanto. Meus avós estão tão fracos de dor que mal conseguem andar. Meu irmão e minha irmã parecem zumbis. Andam como robôs. Em transe. Todo mundo. Ninguém pode acreditar nisso. Eu também não posso acreditar. Por favor, não me enterrem!Não estou morto tenho muita vida para viver quero rir e correr de novo. Quero cantar e dançar. 

- Por favor, não me ponham no chão! Prometo que, se o senhor me der só mais uma chance, Deus, vou ser um motorista mais cuidadoso do mundo. Tudo o que quero é mais uma chance. Por favor, Deus, eu tenho só 17 anos. 


(História para aquecer o coração dos adolescentes. CANFIELD, Jack; HANSEN, Mark Victor; KIRBERGER, Kimberly. Ed. Sextante. Rio de janeiro, 2005). Modificado. 




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