A VERDADEIRA PAZ



Certa vez, houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a Paz. Ficaram, entre muitos, três finalistas igualmente empatados.
O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar, acariciadas por uma brisa suave;
O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve, em meio ao azul anil do céu;
O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar, em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos. 
Mas, para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo. Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate:
- Vocês repararam que em meio à violência das ondas do mar e à tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes, dormindo tranquilamente?
E os pintores sem entender responderam:
- Sim, mas...
Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:
- Caros amigos, a verdadeira Paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranqüilo.

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