A música ambiente em sala de aula



J. C. nasceu prematuro de sete meses, quando ainda fazia malabarismos dentro do útero da mãe. Nasceu com toda energia. Os estímulos do meio ambiente o perturbavam. Desenvolveu uma ansiedade intensa e se tornou uma criança hiperativa. Quando criança, J.C. não conseguia se aquietar na carteira. Era agitado, tenso, repetia os erros, tumultuava a classe. Nada o tranquilizava, nem as broncas dos adultos. Ele não era assim porque queria. Tinha uma necessidade vital de perturbar o ambiente para aliviar a sua ansiedade. Concentração? Era um artigo raro. Só se concentrava naquilo que o interessava muito. Mas, como era um garoto esperto, o pouco que se concentrava na aula era suficiente para fazê-lo tirar boas notas. Com o passar do tempo, ele aprendeu a administrar a sua ansiedade e a ter projetos de vida estáveis. Ele contou com a ajuda de professores que fizeram algumas técnicas. J. C. tornou-se um profissional competente. Como todo hiperativo, tem um pensamento acelerado. Mas sabe o que o ajudou a ser estável: foi a música clássica. Desde a sua infância sua mãe o levou a apreciá-la. A música clássica desacelerava seus pensamentos e estabilizava a sua emoção. Eis a primeira técnica psicopedagogica: música ambiente durante a exposição das aulas. A música ambiente tem três grandes metas: Primeiro, produzir a educação musical e emocional. Segundo, gerar o prazer de aprender durante as aulas de matemática, física, história. Terceiro, aliviar a síndrome do pensamento acelerado.
Os efeitos da música ambiente em sala de aula são espetaculares. Relaxam os mestres e animam os alunos.

Lourival Pita Junior
(Baseada do livro:Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Augusto Jorge Cury. Ed. Sextante. Rio de Janeiro, 2003. Págs. 120/122).

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