O HOMEM DE RUA



Uma jornalista perguntou a Evelyn Waugh:
- O senhor não tem muita simpatia pelo homem da rua, não é mesmo?
Waugh deu a resposta memorável:
- É preciso entender que o homem da rua não existe. Existem homens e mulheres, cada um com uma alma singular e imortal, e estes seres precisam ir para rua de vez em quando? Não se pode privar o homem mais humilde de seu livro-arbítrio, Epicteto, disse o mesmo: “Não existe ladrão de teu livre-arbítrio”. Note aqui não é apenas a elite de cavalheiro que não pode ser privada de seu livre-arbítrio. Esse privilegio irredutível e inalienável da humanidade pertence a todos, inclusive ao “homem mas humilde”. Todo individuo, por mais comum ou modesto que seja, é detentor de todo o potencial humano. Ele está equipado de todos os requisitos de um herói ou de um santo, como os maiores homens da história.
PENSE NISSO...
Lourival Pita Junior

(Extraído do livro: Os Analectos de Confúcio. Tradução de Claudia Berliner. Editora Martins Fontes, 2000)

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